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Sua empresa é autogerenciável?

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Que bom que você começou a ler este artigo! Vai ser melhor ainda se você continuar e chegar até o final. O que vamos falar aqui tem a ver com o seu dia a dia de trabalho como gestor aí em sua empresa.

 

E pode ser que você encontre aqui a compreensão e a solução que você procura!

 

Para começo de conversa, queremos te fazer quatro perguntas que não podem ser respondidas assim tão rapidamente, são questões que exigem reflexão.

 

 

Vamos lá, então:

 

1 – Se você está ocupado fazendo sua empresa funcionar, quem está ocupado fazendo sua empresa crescer?

2 – O que é mais importante: o que acontece na sua empresa quando você está presente ou quando você está ausente?

3 – O que aconteceria na sua empresa se, por qualquer motivo, você ficasse sem trabalhar por um mês?

4 – Sua empresa vale mais agora do que quando ela começou?

 

Não precisa ter pressa para responder. Se for preciso, dê uma pausa na leitura deste texto para refletir com sinceridade sobre essas questões. A gente te espera!

 

 

 

E então, consegue responder se sua empresa realmente é autogerenciável?

 

Esse é um tema que diz muito sobre sua capacidade de liderança e também indica pistas que podem te ajudar a perceber se o seu negócio está caminhando rumo aos seus objetivos.

 

Vamos conversar sobre este assunto?

 

 

O jeito de trabalhar que não funciona

 

Então você está trabalhando 12, 14 horas por dia e ainda assim os resultados não estão vindo?  Talvez por que durante boa parte desse tempo você vive apagando incêndios e executando ações que passam longe do que havia sido planejado previamente, ou seja, seus esforços estão no lugar errado.

 

O mundo é um lugar cada vez mais complexo e fluído. O mercado e os processos de gestão também seguem essa tendência e até mesmo o comportamento das pessoas, inclusive as que fazem parte da sua equipe.

 

Chegou a hora de você abandonar essa velha maneira de trabalhar, essa é uma atitude essencial para a sobrevivência de sua empresa!

 

 

O que é uma empresa autogerenciável?

 

Uma empresa autogerenciável é e/ou consegue:

 

➔ Funcionar plenamente com pouca interação de seu dono;

➔ Exercer suas atividades sem que os sócios estejam presentes de segunda a segunda, obrigatoriamente;

➔ Uma empresa autogerenciável possui uma equipe em que cada componente exerce a liderança sobre si;

➔ Inteligência emocional e maturidade são atributos que pautam as relações, as decisões, os possíveis conflitos e a busca por soluções.

 

 

 

4 decisões imediatas

 

Para lhe ajudar a fazer com que sua empresa alcance o patamar de ser autogerenciável, listamos quatro decisões que você precisa tomar agora, consigo mesmo, antes mesmo de terminar de ler este texto. São elas:

 

Primeira decisão: pare de trabalhar na operação de sua empresa

 

Não faz sentido você perder tempo cuidando das operações da empresa, por dois motivos simples:

 

1 – Essa é a função dos seus colaboradores, eles cuidam disso;

2 – Sua função é fazer sua empresa crescer, jamais perca isso de vista!

 

Se o piloto de um avião sair do comando para servir café para os passageiros, o que será do voo?

 

É preciso abandonar aquele vício de pensamento de que ninguém será capaz de fazer as coisas como você. Se essa constatação for verdadeira, sempre existe a possibilidade de investir na capacitação de sua equipe ou então de substituir por outra que atenda suas expectativas.

 

O gestor que faz tudo acaba não tendo tempo para nada. Tá lembrado, né? Tempo é dinheiro!

 

 

Segunda decisão: crie processos

 

Dentro das empresas, existem dois tipos de conhecimento e duas formas de usá-los para a execução das tarefas: o processo e o emprestado.

 

O conhecimento emprestado é aquele pertencente a uma pessoa, que sempre está disponível para socorrer uma equipe inteira, justamente por ela ser boa em determinada função.

 

O conhecimento gerado pelo processo determina procedimentos que devem ser seguidos para que uma tarefa seja feita. A partir do estudo desses procedimentos, qualquer pessoa poderá executar qualquer função.

 

Acho que ficou claro qual desses dois tipos de conhecimento é essencial para que sua empresa se torna autogerenciável, não é mesmo?

 

 

Terceira decisão: crie comitês

 

Independente do tamanho da empresa ou do número de funcionários, é importante que os líderes se reúnam periodicamente para realizar comitês, reportando tudo o que ocorre dentro da organização.

 

Essas reuniões devem servir para que sejam expostas as métricas quantitativas, qualitativas, indicadores do negócio, enfim, todos os dados e informações capazes de fornecer embasamento para as tomadas de decisões.

 

 

Quarta decisão: deixe claro o que você espera da sua equipe

 

Respeito, confiança e diálogo são valores bem bonitos para serem estampados no texto institucional de qualquer empresa. Mas, para além disso, são forças poderosas que servem de uso.

 

É importante que as regras, a política de qualidade e a cultura organizacional estejam claras para todos os colaboradores. Através educação dos funcionários sobre o lugar onde eles trabalham é que será possível delimitar as barreiras do certo e do errado, da meta cumprida ou descumprida, da satisfação ou da insatisfação.

 

 

Autogerenciável é sinônimo de auto-organização

 

Podemos entender a auto-organização como a capacidade de um sistema interno se organizar sem a necessidade da interferência de qualquer fonte externa.

 

Estamos falando de um atributo pertencente a equipes ágeis, maduras e focadas.

 

Para que se possa guiar uma equipe a esse nível de maturidade, é importante que o gestor NÃO seja um helicóptero e nem um ausente.

 

  • Gerente helicóptero: são aqueles que tentam fazer o resgate muito cedo, privando a equipe de pensar e resolver seus problemas sozinha.
  • Gerente ausente: são os que nunca entram em ação, independente se a equipe tem ou não capacidade para resolver os problemas.

 

 

Construindo equipes autogerenciáveis

 

É claro que um roteiro de dicas sempre é adaptável à realidade de uma empresa. De qualquer forma, segue abaixo 7 dicas para a construção de uma equipe autogerenciável:

 

1 – Se sua equipe tem capacidade suficiente para resolver problemas, então dê o espaço que ela precisa para que isso seja feito.

2 – No entanto, se a equipe não estiver preparada, estimule o seu desenvolvimento fazendo perguntas que possam guiá-las nesse processo de descoberta das soluções. Jamais a prive de criar direcionamentos autônomos.

3 – Quando o tempo não for tão imperativo, estimule sua equipe a lidar com essa questão. Dessa forma, você a ajuda a melhorar o espírito de união e de colaboração.

4 – Se a solução é limitada pelo escopo e/ou pelo impacto, ou a decisão é irreversível, dê espaço suficiente para a equipe resolver essa questão, ainda que essa seja a chance dela falhar pela primeira vez.

5 – Defina os limites com clareza. Sem essa delimitação, a equipe acaba ficando perdida sem saber o quanto ela mesma poderá gerenciar e quando deverá pedir ajuda ao gerente.

6 – O gestor também precisa criar a capacidade de tolerar certos erros e oferecer tempo para o aprendizado.

7 – Dê desafios para sua equipe, de modo a mantê-la em constante estado de aprendizado e de crescimento. Durante esse processo, vá medindo sua evolução.

 

 

A responsabilização e a culpa

 

Equipes autônomas e autogerenciáveis devem ganhar e perder como um grupo. Quando as falhas acontecem, e é normal que elas aconteçam, as equipes não devem atribuir culpa às pessoas que estão mais próximas. Na verdade, o melhor a ser feito não é uma leitura da situação a partir de quem é o responsável, mas da causa do problema.

 

Outro aspecto de uma equipe autogerenciável é o de não tratar os erros como tabus dentro das discussões. É importante criar uma condição de naturalidade na hora de tratar desse assunto. Não confundir naturalidade com normalidade. Um erro nunca deve ser algo normal, e sim o acerto. No entanto, retirar o equívoco da condição de tabu, cria um ambiente de liberdade em que eles serão expostos com mais facilidade e então as soluções virão naturalmente e com a ajuda de todos.

 

 

Ser plenamente autogerenciável

 

Cabe ao gestor passar seus ensinamentos também na dimensão da vida em sua completude e dos afetos. Ao conscientizar sua equipe sobre a necessidade de ser autogerenciável, é importante abordar esse tema para além do trabalho.

 

Para a construção de uma vida plena, seja no âmbito profissional ou no pessoal, se autogerenciar é fundamental para seguir firme ao sucesso. Equipes autônomas são feitas de pessoas que já consolidaram esse sentimento de autonomia em suas vidas, e esses indivíduos o fazem não para receber um aumento de salário ou apenas para conquistarem uma promoção de cargo, mas por que a vida em sua totalidade exige que as rédeas sejam tomadas pelas próprias mãos.

 

Você sabe aonde quer chegar?

 

 

Encontre seu lugar e assuma uma posição

 

Crise financeira, funcionários desmotivados, clientes que não chegam, problemas familiares e pessoais.

 

Talvez as questões que você enfrenta hoje sejam muito mais fortes do que este artigo poderá pressupor. A força sua capacidade de gerir seu negócio não está escondida aqui nestas palavras, está dentro de você.

 

Este texto serve apenas como uma indicação de norte. A virada de 180º não será fácil, mas às vezes é necessária.

 

Se você não sabe com clareza aonde quer chegar ou como fazer para alcançar suas metas, então venha conversar conosco sobre suas dúvidas.

 

Aqui na Marco Contabilidade & Gestão temos o compromisso de acreditar na sua vocação e de respeitar seu tempo e seus recursos. Através dos exercícios das ideias, certamente encontraremos juntos as soluções que você precisa.

 

O dia de hoje ainda não acabou, não espere até amanhã para começar esse precioso processo de tornar sua empresa um organismo autogerenciável.

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